De todos os animais que os meus olhos algum dia tiveram a oportunidade de observar, a formiga é das que jamais pretendo seguir o exemplo. A meu ver, é das especies que possui menor sentido de nobreza, menor senso de dignidade. A sua pequenez resulta do facto de constantemente agir em consonância com um certo instinto gregário e não pelo chamamento dos seus próprios desejos. Labuta sem cessar e sem constentar; executa rotineiramente e até á exaustão as mesmas tarefas. Nunca dá uso da criatividade, pois toda a acção criativa é um acto individual.
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